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Leandra Leal fala sobre falhas na legislação em questões LGBTQIA+

Conquistas como o casamento homossexual demoraram muito para serem revisadas

Reprodução do Instagram de Leandra Leal

Ao citar famosos e falar sobre a baixa representatividade LBT (Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) no meio artístico, Leandra Leal aproveitou ontem (29), a sua conta do Instagram, para polemizar sobre direitos LGBTQIA+, não só no Brasil, mas em outras partes do mundo.

Leandra Leal lembrou, como exemplo de profissional lésbica na arte cênica, de Dorothy Arzner (veja ‘Leandra Leal Fala Sobre O Dia Nacional Da Visibilidade Lésbica‘), que se consagrou no cinema de Hollywood, na década de 1940. Segundo a atriz, de lá pra cá, a presença de pessoas que não se identificam como heterossexuais e/ou cisgênero, ainda é muito baixa em frente aos holofotes.

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“Desde que a primeira diretora de cinema lésbica conquistou seu espaço até o dia de hoje, 80 anos se passaram e a gente continua sentindo falta de representatividade LBT nas telas.”, lamentou Leandra.

Dorothy Arzner - Imagem reproduzida de redes sociais
Dorothy Arzner – Imagem reproduzida de redes sociais

Por tratarem da arte da interpretação, o cinema, teatro, telenovelas e afins, além de terem executores LGBTQIA+, também podem retratar personagens com esses traços. Ou seja, podem representar duplamente esse nicho, tanto na vida real, quanto na ficcional.

Representatividade como a que vimos no filme Freeheld, que conta a história real da Laurel Hester: uma policial sapatão de New Jersey, que descobre um câncer terminal e precisa lutar pelo direito de deixar casa e pensão para a sua parceira, Stacie Andree.”, argumentou a atriz.

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Cena do filme Freeheld - Imagem reproduzida do YouTube
Cena do filme Freeheld – Imagem reproduzida do YouTube

Inclusive, segundo Leandra, “Foi durante as gravações desse filme que Ellen Page se assumiu lésbica publicamente.” A atriz, produtora e diretora canadense atualmente é casada com a dançarina Emma Portner, desde Janeiro de 2018.

Ellen Page e sua companheira, Emma Portner - Imagem reproduzida de redes sociais
Ellen Page e sua companheira, Emma Portner – Imagem reproduzida de redes sociais

Após mostrar essas referências emblemáticas de lésbicas e suas trajetórias profissionais e amorosas, Leandra concluiu seu post com a constatação das falhas nas legislações do nosso país e na da terra do Tio Sam, falando sobre a demora no direito de poder reconhecer e firmar, perante a sociedade, uma relação homossexual estável.

“E é com esse filme que a gente percebe o quanto a legislação é atrasada em relação aos direitos LGBTQ+. Só em 2013 o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi oficializado no Brasil. Nos Estados Unidos, em 2015.”, encerrou Leandra Leal, no Dia Nacional da Visibilidade Lésbica.

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