Os ataques da Rússia contra a Ucrânia, além de diversos contratempos vem também pesando bastante sobre um mercado polêmico: as “barrigas de aluguel” ucranianas. Hoje, terça-feira, 8 de março de 2022, vamos falar sobre essa polêmica dessa prática e as consequências do conflito para essas mulheres.
A página Humor do Mercado traz informações exclusivas sobre esse “negócio” polêmico que de certa forma sustenta famílias na Ucrânia.
Assim como a Turquia é procurada para realização de implantes capilares, a Ucrânia é procurada por muitos casais em busca de “barrigas de aluguel” para gerar bebês.
Esse “turismo médico” se dá por uma falta de regulamentação da prática no país. E principalmente também pelo preço, que chega a ser menos que a metade em comparação a outros lugares do mundo onde se permite a prática. Por esse motivo, a Ucrânia é famosa como o “paraíso das barrigas de aluguel”.
Como funciona aqui no Brasil?
No Brasil, o regulamento do CFM (Conselho Federal de Medicina) é extremamente restritivo quando se trata de gestações de substituição. Assim sendo, nosso país proíbe qualquer fim lucrativo para a prática.
Ainda assim para dificultar ainda mais de se burlar a lei, caso não haja parentesco entre as partes, se torna indispensável o CRM (Conselho Regional de Medicina) emitir uma autorização expressa para a realização do procedimento.
Sendo assim, por conta dessas restrições, casais que desejam ter filhos por esse método, em geral, buscam “barrigas de aluguel” no exterior para realizar seu sonho de forma menos burocrática.
Quanto custa?
De maneira idêntica, o falecido ator Paulo Gustavo e seu esposo, o médico Thales Bretas, contrataram nos Estados Unidos uma barriga de aluguel para gerar seus dois filhos: Gael e Romeu.
Assim sendo, nos EUA o valor gira em torno de US$120 mil (cerca de R$620 mil). Porém, na Ucrânia, esse valor chega no máximo a R$280 mil, ou seja, menos da metade do preço. Contudo, na Ucrânia a prática só é legal a casais heterossexuais.
Como é feito o procedimento
O procedimento é simples: quando o casal é heterossexual, eles se encaminham para a Ucrânia, e fazem a coleta do material (óvulos e esperma), os embriões são fecundados ‘in vitro‘, e assim implantados na mulher que servirá de “barriga de aluguel”.
Sendo assim, a gestação segue seu curso normal, e o casal pode acompanhar tudo a distância e quando a criança nasce, o casal busca o filho.
Porém, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, esse “mercado” tende a ser paralisado por completo a curto e médio prazo, inclusive como você pode ver abaixo na reportagem do canal “SBT News”: