Bitcoin, Ethereum, Criptomoedas, você sabe por onde começar? Confira as dicas do Humor do Mercado

Entenda de forma simples como funciona o mercado de criptomoedas e tenha mais segurança para decidir

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Revisado por: (Érica Pereira Batista)
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O blogue Humor do Mercado traz, nesta quinta-feira (04), dicas essenciais para quem está despertando o interesse sobre o mercado de bitcoin, ethereum e demais criptomoedas. Confira essa matéria que preparamos e tenha mais informações para melhor decidir se o momento é de entrar ou de ficar de fora desse novo mundo financeiro.

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Valorizações exorbitantes, o sonho de ficar milionário da noite pro dia, histórias de pessoas que ganham dinheiro com criptomoedas. Propagandas, muitas propagandas de cursos e cursos prometendo a fórmula mágica. Um verdadeiro bombardeio de informações que invariavelmente mais confunde do que auxilia.

Pensando em simplificar o entendimento, o Humor do Mercado inicia hoje uma série de publicações e de notícias sobre o universo das criptomoedas. Nossa intenção é subsidiar o leitor com as melhores informações, a fim de evitar prejuízos em aventuras financeiras.

O que é criptomoeda?

Em poucas palavras, criptomoeda é um tipo de dinheiro virtual, não material. Ao contrário do dólar, do iene, da libra e do real, que possuem cédulas (papel moeda) e moedas (peça metálica) representativas, a criptomoeda não é nada além do que um registro eletrônico (uma espécie de arquivo eletrônico).

O termo cibermoeda também é usado em referência ao meio pelo qual ela é transacionada, isto é, a internet. Entretanto, o mais usado é criptomoeda. O termo criptomoeda se origina da criptologia, que, de forma resumida, podemos entender como a disciplina científica que estuda cálculos matemáticos computacionais e sua codificação.

ethereum - executium - reprodução unsplash
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A criptologia possui uma área responsável pelo estudo e prática de princípios e técnicas de comunicação eletrônica segura, a criptografia. Dessa forma, podemos dizer que a criptografia é a análise, a estruturação, a codificação e a decodificação de protocolos de comunicação eletrônica que busca a extrema segurança.

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Para enriquecer o entendimento, “cripto-“ é um elemento de composição da língua portuguesa (prefixo usado para formação de palavras), o qual se origina da palavra grega “kruptós”, que por sua vez é sinônimo de ‘escondido’, ‘oculto’, ‘secreto’.

Podemos entender que criptomoeda é uma reserva de valor, uma moeda de troca a exemplo da moeda fiduciária convencional, mas é também a representação tecnológica e financeira de um valor, registrado em arquivo eletrônico seguro. Sendo que, para que haja máxima segurança nesse registro, utiliza-se da criptologia, que por sua vez lança mão da criptografia e do blockchain (falaremos sobre o blockchain ainda nesta matéria).

Para fechar o entendimento, a criptomoeda utiliza-se do sistema “peer-to-peer” (em tradução literal “pessoa para pessoa”), também conhecido como P2P. Esse sistema parte da premissa que as transações são realizadas sem a necessidade de intermediário, como por exemplo um banco.

Quem emite criptomoeda?

Um dos grandes diferenciais de uma criptomoeda é a tal da descentralização, ou seja, não há um banco central virtual para a sua emissão e controle da bitcoin ou da ethereum. Ademais, não há um Estado ditando a política monetária, a exemplo do que ocorre com a moeda fiduciária (que é fundamentada na confiança da população em respectivo governo).

Na prática, do ponto de vista da possibilidade de manipulação do mercado, há certo grau de centralização na maioria das criptomoedas. Centralização não exercida por governos ou bancos centrais, mas sim pela concentração de quantidades consideráveis por poucos detentores. Mas isso é tema para um outro pôr do sol.

Há quem entenda que a ausência governamental é positiva, mas há também quem enxerga fragilidade, justamente pela ausência de um Estado regulador, que diretamente, bem ou mal, oferece um certo grau de segurança. E falando em segurança, há ainda o entendimento de uma hipotética perda progressiva de segurança, atribuída ao avanço tecnológico natural que vivenciamos dia após dia (esse tema poderemos tratar em um luau).

Mas enfim, quem emite? A descentralização do controle monetário das criptos passa por outro fundamento, uma outra grande sacada do idealizador (ou idealizadores, e isso é mais um assunto que trataremos em um futuro próximo), que é a emissão descentralizada, pública e coletiva.

Ou seja, a gênese do código da primeira criptomoeda que ganhou escala, a bitcoin (por isso a mais famosa), condicionou que ela só poderia ser emitida de forma coletiva e pública. Isto é, para que cada bitcoin seja emitida, há a necessidade de cálculos matemáticos complexos a serem executados em diversos computadores simultaneamente, usando-se de uma espécie de prova e contraprova, de criptografia e da tecnologia blockchain. Esse processo também é conhecido como ‘mineração’ (confira abaixo o conceito de mineração).

O blockchain

A tradução literal das palavras block e chain são, respectivamente, bloco e corrente. Dito isso, fica mais fácil compreender o blockchain. Que nada mais é do que uma espécie de livro de registro de dados virtual em forma de blocos acorrentados.

Esses blocos de dados contêm todos os registros de cálculos, prova, contraprova (validação), e também de todas as transações de transferência de propriedade da criptomoeda, desde a sua criação (é o registro vital da criptomoeda).

A tecnologia do blockchain é configurada para que de tempos em tempos (no caso da bitcoin esse tempo é de 10 minutos) um novo bloco seja criado e este novo bloco seja vinculado ao bloco anterior, deriva deste conceito o termo ‘chain’ (corrente). A tecnologia também impede que cálculos anteriores sejam alterados.

blockchain - reprodução unsplash
blockchain – reprodução unsplash

Atualmente especialistas em segurança da informação afirmam que, dada a complexidade dos cálculos, a limitação do tempo de cada bloco, o registro sequencial de dados, a imensa participação comunitária, tanto para emissão de novas moedas quanto para registro de transações, e o uso de criptografia, é praticamente impossível fraudar o processo.

Resumindo, a tecnologia é extremamente segura para os tempos atuais. Entretanto, é muito importante que a evolução tecnológica utilizada em criptomoedas seja minimamente compreendida e acompanhada por quem deseja adquirir, transacionar, ‘investir’ ou especular o mercado, tendo em vista a brutal velocidade em que a informática se desenvolve.

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A mineração

O processo de mineração consiste não apenas na emissão de novas criptomoedas, mas também no processamento e registro de todos os cálculos, das provas, das contraprovas e transações. É um processo muito oneroso, pois apenas computadores robustos conseguem participar.

Dado o alto custo para mineração, não haveria participantes interessados, entretanto o projeto de criptos tem as suas sacadas. Quem participa da mineração recebe recompensas pelo trabalho, representadas por uma fração da respectiva cripto.

Como ganhar dinheiro com criptomoedas?

Uma das formas de buscar rendimento em criptomoeda é a mineração. Aqui no Brasil há mineradores atuando, principalmente na mineração de ethereum. Entretanto, estudos são extremamente importantes para entender a viabilidade da mineração. Custo com o consumo de energia elétrica e com a aquisição e depreciação de equipamentos são determinantes do êxito da atividade.

Outra forma de rentabilizar é a especulação. Atividade que consiste em adquirir a respectiva cripto em momento de desvalorização e vender no momento de valorização, auferindo lucro na transação de compra e venda.

A terceira forma é a que alimenta o imaginário de muitas e muitas pessoas, que aguça a ganância em muitos outros e que é a realidade de bem poucos: a supervalorização da criptomoeda. Tenha a certeza de que você não irá encontrar a fórmula mágica para isso em publicações como esta, pois é direto o entendimento de que eu não estaria aqui produzindo este conteúdo se eu a conhecesse. Entretanto, é razoável afirmar que é possível àqueles que estudam e estão conectados e antenados com o mercado.

Como comprar criptomoedas?

Confesso que (se não estou disposto a minerar ou se não compensa) fico incomodado com a realidade de que preciso de moeda fiduciária (tradicional) para adquirir a revolucionária criptomoeda, bitcoin, ethereum, dogecoin ou qualquer outra.

De qualquer forma, essa é a realidade, pelo menos até o momento em que o Estado não decida dar um jeito de intervir ou até que ele não esteja sendo incomodado. Enfim, caso o seu entendimento seja pela atuação no mercado de criptoativos, há a necessidade de abrir uma conta em uma corretora. E esse será o tema da próxima matéria. Acompanhe o blogue Humor do Mercado.

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