Paraipaba, segunda-feira, 11 de abril, por Nonato Vieira ─ A Intel, uma gigante na produção de chips, vai contribuir para o fim da crise dos semicondutores investindo US$ 89 bilhões. De fato, a empresa pretende construir duas novas fábricas na região nordeste da Alemanha. O empreendimento visa abastecer as indústrias europeias que enfrentam dificuldades com a escassez de chips. Confira a informação aqui no Humor do Mercado.
Nesse sentido, a empresa vai investir em todos os segmentos da cadeia produtiva, que envolve tanto a pesquisa quanto a fabricação e embalagem. Assim, em um primeiro momento o investimento será de US$ 36 bilhões.
Investimento da Intel para resolver a crise dos semicondutores na Europa
A previsão é que tudo esteja funcionando em 2027, quando a “Silicon Junction” vai começar a operar. Embora a maior parte do sistema seja na Alemanha, também serão feitos investimentos na Espanha, Irlanda, Polônia, França e Itália.
O projeto prevê a criação de 5.500 empregos diretos. Além disso, vai gerar outros milhares de empregos com fornecedores e demais parceiros que vão colaborar no empreendimento.
Portanto, as duas novas unidades da Intel vão trabalhar com o que tiver de mais avançado em termos de tecnologia para combater a crise dos semicondutores. Um objetivo que vai beneficiar não apenas a própria Intel, mas também milhares de indústrias que precisam de chips para operar.
Os semicondutores são elementos essenciais na produção de produtos que tenham funções automáticas. Logo, é possível encontrá-los em veículos, smartphones e até mesmo em máquinas de lavar, por exemplo.
Dessa forma, em 2021 diversas empresas tiveram redução na produção como consequência da falta de chips, principalmente com a elevação da demanda de bens de consumo após a pandemia.
Lei Europeia de Chips
Ciente da gravidade do problema a União Europeia criou a Lei Europeia de Chips para concentrar os trabalhos contra a crise dos semicondutores. Assim, a lei vai unir governos e empresas em um esforço conjunto para colocar a Europa em uma posição mais elevada na produção dos componentes eletrônicos.
A Europa produz apenas 10% da demanda de chips no mundo. Contudo, o objetivo é duplicar a produção, passando para 20% em 2030 com a aplicação da lei de chips.
Por fim, o leitor pode acompanhar uma matéria da Anna Cooban do dia 15 deste mês no site da CNN, ou ainda assistir o vídeo que complementa este artigo. Aliás, o vídeo é de autoria do canal Jovem Pan News e está no YouTube.