Revisado por: (Sara Jerônimo de Araújo)

Especialista em Finanças Corporativas e Controladoria pela PUC-MG e UFMG, escreve sobre o mundo dos investimentos e mer...

Suzano (SUZB3): Bank of American e BTG recomendam compra e jogam preço-alvo em R$90,00

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Suzano (SUZB3): Bank of American e BTG recomendam compra e jogam preço-alvo em R$90,00 - Reprodução Pixabay

Belo Horizonte, quinta-feira, 31 de março, por Saulo Teixeira Rosa – As ações da Suzano (SUZB3) tiveram recomendação de compra de BofA e BTG. Os bancos apostam que ação vai subir e valorizar 57% ou 4,8X a Selic atual segundo os analistas Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima.

Inicialmente, no momento em que escrevo este artigo, a ação da SUZB3 está em R$57,17, portanto, a valorização esperada é de 4,8X a Selic atual. Por isso, o site Humor do mercado teve acesso ao relatório do BTG e Bank of American (BofA) para avaliar a recomendação conforme abaixo.

Conheça mais sobre a Suzano

Primeiramente, Leon Feffer, recém-chegado ao Brasil, obteve aprovação para sua própria firma em 1924, marcando o início da Suzano Celulose e Papel. Após vinte anos, abre sua própria fábrica de celulose e papel em São Paulo.

A Suzano é a primeira empresa industrial do mundo a produzir celuloses e papeis à base de eucalipto. Além disso, começaram a exportar para o mercado europeu 14 anos depois. Suzano e Votorantim concluíram a aquisição da Ripasa em 2004, por meio de um consórcio com 50% de participação nas duas empresas. Em 2011, aconteceu a venda da totalidade das ações à Suzano.

No entanto, em 2014, Imperatriz (MA) passou a abrigar uma das maiores e mais avançadas plantas do mundo para a produção de celulose de cadeia curta. Por fim, em 2017 a Suzano inaugura uma fábrica de nanocelulose em Aracruz (ES), com capacidade de produção diária de 2 toneladas, reafirmando o compromisso da empresa com a inovação.

Finalmente, em 2017 a empresa migra para o Novo Mercado da bolsa de valores. Em 2018, a empresa lança novas marcas de papel higiênico, o foco nos bens de consumo se fortalece com a compra da Facepa

. Por último, em 2021, a empresa faturou R$40,9 bilhões e se firmou como a maior indústria de celulose do mundo.

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Suzano (SUZB3): Bank of American e BTG recomendam compra e jogam preço-alvo em R$90,00 – Reprodução Pixabay

Riscos de se investir em Suzano

Primeiramente, um  dos maiores riscos de investir em empresa de commoditie é sem dúvidas o câmbio, principalmente Suzano uma grande exportadora. Entretanto, outro grande fator de risco é a flutuação do preço da celulose no mercado internacional.
Além disso, a demanda econômica local afeta a Suzano, pois a empresa produz embalagens, uma economia fraca afeta o crescimento da companhia. Por fim, a fraqueza na demanda por estes produtos podem afetar o preço dos insumos no mercado.

Vantagens de se investir em Suzano (SUZB3)

Primeiramente, segundo o BTG, a demanda de papel para os próximos 2 anos está em alta, e vai exigir 90% da capacidade da Suzano para atender. Outra vantagem, múltiplas opções de diversificação da Suzano, empresa opera ramo têxtil e de produção de biocombustíveis com sucesso.

Além disso, o Projeto Cerrado está em pleno vapor, os investimentos serão de R$19 bilhões e a nova fábrica vai produzir 2 milhões de toneladas de celulose de eucalipto. Por fim, o Projeto cerrado empregará cerca de 10 mil pessoas e colocará a Suzano como líder global na produção de celulose.

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BTG e BofA recomendam compra e jogam preço-alvo em R$90,00

Finalmente, o relatório do BTG conclui a recomendação de compra de SUZB3 da seguinte maneira: “Metodologia de Valuation: Modelo de fluxo de caixa descontado para o modelo de avaliação da empresa (DCFF) com base nos fluxos de caixa nominais em US$. Nosso WACC (baseado em US$) baseia-se em: (1) custo de capital de 11,5%; (2) estrutura de capital alvo (D / (D + E)) de 35%; (3) taxa de imposto efetiva de 25%; e (4) custo da dívida de 5,5%.”

E aí, gostou do conteúdo? Deixe nos comentários para sabermos a sua opinião. Por fim, para fixar a matéria, considere assistir o vídeo do canal “O colecionador de ações” falando mais sobre o histórico da Suzano. Em suma, é isto! Até a próxima!

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Saulo Teixeira Rosa: Especialista em Finanças Corporativas e Controladoria pela PUC-MG e UFMG, escreve sobre o mundo dos investimentos e mercado de capitais desde 2016, mineiro de Belo Horizonte, é estudante ativo de marketing digital e obstinado por produzir conteúdo que agregue valor e transformação na vida das pessoas.