Belo Horizonte, sexta-feira 01 de abril. Por Saulo Teixeira Rosa – As ações da CCR (CCRO3) tiveram recomendação de compra de Credit Suisse e BTG. Os bancos apostam que ação vai subir e valorizar 31% segundo os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcel Zambello.
No momento em que escrevo este artigo a ação da CCR oscila em R$13,70, portanto, a valorização esperada é cerca de 2,6X a Selic atual. Por isso, o site Humor do Mercado teve acesso ao relatório para avaliar os fundamentos da recomendação de compra, conforme abaixo.
Conheça mais sobre a CCR
Primeiramente, a CCR nasceu em 1999 com o objetivo de administrar concessões de rodovias federais e estaduais. Já em 2002, a empresa abre capital na bolsa de valores, participando do novo mercado, segmento exigente de governança corporativa.
Em 2003 a companhia adquire 38,25% do capital social da STP, que opera os meios eletrônicos de pagamentos Sem Parar/Via Fácil, sistema utilizado por 3 milhões de clientes. Esta empresa está presente em 94% das rodovias pedagiadas do País e em aproximadamente 100 estacionamentos de sete Estados.
No entanto, em 2010 a empresa conclui a aquisição de 100% do capital social da SPVias, que administra 515 quilômetros de rodovias. Ainda em 2010, inicia operação da Linha 4-Amarela com as estações Paulista e Faria Lima.
Por fim, em 2021 a empresa conquista quinze aeroportos leiloados nas Concessões Aeroportuárias. O aeroporto da Pampulha localizado na zona norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais é um deles.
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Riscos de se investir em CCR
Primeiramente, um dos riscos segundo o BTG é o macroeconômico e regulatório no Brasil. Ainda segundo o BTG, a CCR tem um negócio que depende de regulamentação para o crescimento. Além disso, a empresa geralmente alavanca seus projetos de forma significativa para capturar o máximo valor para os acionistas.
Vantagens de se investir em CCR (CCRO3)
Com certeza, a concessão da Autoban se estendeu até Dez-37, sem capex adicional. Além disso, a ViaOeste concordou com novos investimentos que, estão próximo de R$ 650 milhões, recebendo mais 380 dias de concessões em troca (até Fev-24).
Outra grande vantagem, é a redução do risco regulatório do setor de rodovias com pedágio nos últimos anos. Sendo assim, grandes disputas judiciais se resolveram, incluindo reequilíbrio nas discussões sobre ViaQuatro, ViaMobilidade, MSVia e VLT.
Por fim, a CCR chega em 2021 operando rodovias, portos, ferrovias e aeroportos, faturou R$12,2 bilhões e lucro líquido de R$695,6 milhões. Além disso, a empresa apresentou um ROE de 8,4% e tem R$5,7 bilhões em caixa para investir.
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Por último o relatório do BTG conclui a recomendação de compra da seguinte maneira: “Em nossos cálculos, a extensão adicional do Autoban representa um valor presente líquido incremental de R$ 895 milhões (usando um ke de 7,8%, reduzido para R$ 655 milhões usando 9,8% ke), dos R$ 8,3 bilhões calculados anteriormente (usando ke de 7,8%, reduzido para R$ 6,5
bilhões usando um ke de 9,8%), enquanto a modificação da ViaOeste não deve ser relevante, em nossa visão.”
Terminando deste modo: “Assim, usando um ke atualizado e valor incremental, chegamos a um VPL de ~R$9,0 bilhões referente à extensão do Autoban (~R$4/ação).” Portanto, o banco Credit Suisse tem fundamentos muito próximos também do BTG e reitera recomendação de compra para a empresa.
E aí, gostou do conteúdo? Deixe nos comentários para sabermos a sua opinião. Por fim, para fixar a matéria, considere assistir o vídeo do canal “Status Invest” falando mais sobre os resultados da CCR. Em suma, é isso! Até a próxima!
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